Os rios, todos eles, possuem bactérias. Essas bactérias, como todo ser vivo, alimentam-se e, para nossa sorte, as que estão no rio vão se alimentar das matérias orgânicas que vieram dos esgotos, ajudando a eliminar a sujeira. É como se o próprio rio fosse uma esteira e as bactérias os operários: a água vai correndo e, com elas, as sujeiras. As bactérias comem essas sujeiras, limpando o rio. Quanto mais longe da cidade, mais limpa a água, pois a água ficou submetida ao processo das bactérias por mais tempo.
Agora que você entendeu o processo natural, vamos explicar como funciona o “artificial”, que na verdade não é muito diferente.
1º passo: “peneirar” o esgoto que vem das casas, barrando as grandes sujeiras (que podem ser vistas).
2º passo: tirar as pequenas partículas (terra etc.).
3º passo: atacar as impurezas solúveis na água com as bactérias presentes no rio. A diferença é que na estação de tratamento existem milhares de bactérias a mais do que no rio. Por isso, o processo é mais rápido.
Como você pode ter observado, o processo não é tão complexo, e isso é muito bom. A água, mesmo depois do tratamento, não deve ser consumida, pois algumas impurezas ainda ficam. Mas pode ser usada para lavar o carro, a área, para irrigação etc, mas sempre economizando!
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