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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O perigo das usinas nucleares

Dos vários métodos para obtenção de energia, o das Usinas Nucleares é o mais perigoso. Uma grande prova disso é o acidente que aconteceu em Chernobyl, em 26 de abril de 1986. Um reator sofreu um problema que acabou liberando uma imensa nuvem radioativa e contaminando uma área de 5 milhões de hectares. Até hoje não é possível viver lá.

Outro acidente relacionado às Usinas Nucleares foi o de Fukushima, no Japão, em 2011, devido ao gigante tsunami que atingiu o país, causando a evacuação de uma área de 20 km ao redor da usina.

Mas, afinal de contas, por que as Usinas Nucleares são tão perigosas? O funcionamento da Energia Nuclear é parecido com o de uma Usina Térmica. Mas, ao invés da obtenção de calor através da queima do carvão, óleo ou gás, as Usinas Nucleares obtêm calor através das transformações nos átomos de Urânio. Esse calor aquece tanques de água que, por sua vez, se vaporiza em alta pressão, fazendo com que turbinas ligadas ao gerador elétrico “se mexam”.
Essas reações químicas geram radiação, que é prejudicial para todas as formas de vida. A radiação causa doenças (como o câncer) e mutações nos seres-humanos e podem deixar vastas áreas inabitáveis por muito tempo.

As Usinas Nucleares também possuem algumas vantagens, é claro. Caso contrário, nenhum país estaria usando essa forma de obtenção de energia, certo?

Principais vantagens:
- Não contribui para o efeito estufa
- Não utiliza grandes áreas de terreno
- Não depende do vento ou da chuva
- É uma tecnologia bastante conhecida

Principais desvantagens:
- Caso aconteça um acidente nuclear, os danos são gigantescos
- É mais cara comparada as outras
- Necessita de cuidado extremo
- A radioatividade produzida fica presente por muitos anos

O Brasil possui duas Usinas Nucleares, a Angra I e Angra II, mas elas geram pouca energia comparado à outros meios aqui usados.

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